Pesquisa do jornalista Sergio Cruz, da ASL e do IHGMS
Após dez horas de julgamento, Alcides Bernal foi cassado pela Câmara Municipal de Campo Grande na noite de 12 de março de 2014. Ele foi condenado nas nove denúncias, em todas elas com 23 votos favoráveis à perda do mandato, por conta de irregularidades em contratos firmados com as empresas Salute, Mega Serv e Jagás.
A Sessão de Julgamento que culminou na cassação do primeiro prefeito na história de Campo Grande começou por volta das 14h20, com a leitura da denúncia feita pelos empresários Luiz Pedro Guimarães e Raimundo Nonato. Por volta das 16h30, Bernal chegou à Câmara Municipal entre vaias e aplausos.
Em seguida, foi lida a defesa escrita apresentada pelo denunciado. Ao todo, nove vereadores utilizaram seus 15 minutos na Tribuna, após a leitura e, depois disso, Jesus de Oliveira Sobrinho, advogado de Bernal, e o próprio denunciado apresentaram suas alegações.
Em 115 anos de município, Alcides Bernal foi o primeiro prefeito cassado pela câmara municipal em Campo Grande.
Votaram pela cassação Vanderlei Cabeludo, Carla Stefanini, Edil Albuquerque, Mário César, Paulo Siufu, Coringa, Chiquinho Teles, Delei Pinheiro, Flávio César, Eduardo Romero, Otávio Trad, Chocolate, Dr. Jamal, Graziele Machado, João Rocha, Rose Modesto, Alceu Bueno, Airton Saraiva, Gilmar da Cruz, Carlão, Juliana Zorzo, Elizeu Dionísio e Engenheiro Edson.
Votaram contra, Zeca do PT, Alex do PT, Airton Araujo, Cazuza, Paulo Pedra e Luiza Ribeiro.
Bernal foi substituído pelo vice-prefeito Gilmar Olarte, acusado de conspirar contra o mandato do prefeito e, por decisão judicial, retomou o cargo em 25 de agosto de 2015, por decisão do tribunal de justiça. Em 2016 candi-dato à reeleição não conseguiu chegar ao segundo turno.
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